quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Regulamentação das profissões na área de informática

Regulamentação das profissões na área de informática



Pretendo ser breve neste artigo, até porque ele é mais como informação para que todos os interessados possam acompanhar de perto o Projeto de Lei em questão que irá afetar todos que ganham a vida de alguma maneira através da Informática.



O Projeto de Lei do Senado (PLS) n°00607 que tramita desde 23/10/2007 vai regular o exercício da profissão de Analista de Sistemas e atividades relacionadas com a informática, ou seja, quem trabalha de alguma maneira em alguma atividade relacionada com a informática terá a sua vida afetada, inclusive você que ganha a vida como programador e/ou Web Designer.



Se você conhece um político, é hora de falar com ele, pois estamos em ano de eleições.



Não vou transcrever aqui os artigos do projeto. Quem tiver interesse veja o texto do projeto de Lei, na íntegra, no link relacionado no final.



Há duas correntes querendo decidir sobre como deve ser a regulamentação de quem trabalha com a informática neste país: uma é a do Projeto de Lei em questão que pretende regular a profissão através da qualificação profissional. Mas o projeto também prevê que, quem já trabalha no setor, poderá se beneficiar sem ter a qualificação. Entenda-se por qualificação profissional a formação em cursos superiores e cursos técnicos. O projeto extrapolou suas atribuições ao incluir no texto a criação dos Conselhos Nacional e Regionais de Informática, atribuição esta que é exclusiva do Presidente da República. Todavia, essa parte do texto foi retirada durante a tramitação, mas ficou a dica para o Presidente.



Tais Conselhos seriam criados nos mesmos moldes dos vários já existentes Conselhos Regionais: CRM (Conselho Regional de Medicina), CREA (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia), CRC (Conselho Regional de Contabilidade) etc.



Sendo aprovado o projeto e sancionado pelo Presidente da República, a criação dos Conselhos Regionais de Informática será inevitável. No meu modesto modo de ver, isso é uma coisa boa. Abrir-se-ão novos campos de trabalho, agora legalizados. As assistências técnicas deverão ter obrigatoriamente um Analista de Sistemas assinando seus laudos técnicos e pareceres do mesmo modo que uma farmácia precisa de um Farmacêutico responsável, do mesmo modo que um laboratório de química precisa de um Químico responsável, do mesmo modo que uma planta baixa de uma construção precisa da assinatura de um Engenheiro Civil (aliás, as construções civis, após sancionado o projeto, precisarão oficialmente das plantas de redes assinadas por um Analista), pois a Lei determina que essa atribuição é exclusiva do Analista, sendo que o Técnico pode elaborar o laudo ou o parecer, mas não pode assiná-lo (esse é o único ponto que eu tenho contra o referido projeto. Acredito que alguns pareceres o Técnico poderia assinar).



Na prática, os analistas poderão abrir seus próprios escritórios como todo bom profissional liberal.



A outra corrente, liderada pela SBC (Sociedade Brasileira de Computação) defende a autorregulamentação da profissão nos moldes da área de propaganda com o seu CONAR (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária). A propósito, por ocasião da proibição da propaganda de cigarros nos meios de comunicações em massa (rádio, televisão etc) o CONAR e a ABIFUMO (Associação Brasileira da Indústria do Fumo) foram, na época, os dois únicos órgãos que se posicionaram contra, ou seja, queriam que as propagandas continuassem. Um Conselho de Autorregulamentação, por sua natureza, deve primar pela ética e pela defesa da sociedade. Não fosse o Ministério da Saúde, as propagandas de cigarro não estariam proibidas.



Não sou muito favorável a essa proposta de autorregulamentação na área de informática com meia dúzia de gente ditando e mudando regras como bem querem e decidindo o que é melhor ou não para mim. Acredito que, com leis e regras bem definidas, o setor ficará melhor. Até porque se um dia eu não estiver contente, mas a profissão estiver regulada pelo governo, posso recorrer ao Poder Judiciário ou ao Ministério Público (órgãos ainda de confiança neste País). É claro que, com um conselho de autorregulamentação também poderei fazer isso, mas as regras não serão bem definidas e ficará mais difícil para um Juiz decidir, em caso de pendenga judicial.



Imaginemos agora que já tenha um conselho de autorregulamentação em informática instituído neste País e que, lá pelas tantas, tenha que ser tomada uma decisão na área, decisão esta, análoga em polêmica à proibição da propaganda de cigarro, e que em vez da ABIFUMO, seja a Microsoft fazendo lobby em cima do conselho de autorregulamentação. Lembrando que a área de informática não afeta diretamente a saúde das pessoas.



A ASSESPRO (Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação), organização que não prioriza o software livre, está por trás da SBC. Aliás, várias empresas associadas da ASSESPRO são conveniadas com a Microsoft.



A maior alegação da SBC e da ASSESPRO é que o projeto, se for aprovado, criará reserva de mercado. Mas isto não é verdade uma vez que já existe essa reserva de mercado e ela foi criada pelas próprias empresas do setor de TI, pois preferem contratar Analistas com curso superior e Técnicos com curso técnico.



A Aprovação do projeto será benéfica para o setor, mas um conselho de autorregulamentação trará um futuro nada promissor para o setor de informática no País.



Com a recente aprovação da medida provisória nº472/09, o SERPRO (Serviço Federal de Processamento de Dados), empresa pública vinculada ao Ministério da Fazenda, tornou-se a prestadora exclusiva de serviços de TI aos órgãos da Administração Federal. E é público e notório que o SERPRO prioriza o software livre, sendo que até marcou sua presença na 11ª edição do Fórum Internacional de Software Livre em Porto Alegre-RS.



Contudo, polêmicas à parte, deixo abaixo, para você mesmo(a) decidir, o link da proposta da SBC, o link do Senado Federal onde você pode fazer o acompanhamento da matéria recebendo as tramitações no seu email e o link do site Jurisway onde tem, bem explicado, como se dá uma tramitação de um projeto de Lei (é só clicar em: Iniciar Curso).



Site da SBC: http://www.sbc.org.br/index.php?language=1&subject=107



Site do Senado onde você pode fazer o download do texto da Lei e clicar em: 'Selecionar para acompanhamento' para receber as movimentações no seu email:

http://www.senado.gov.br/atividade/materia/detalhes.asp?p_cod_mate=82918



Fabrício.

Regulamentação da Profissão na área de informática.

Regulamentação da Profissão na área de informática.




Muito se discute sobre a regulamentação da profissão de informática. Recentemente nas listas de discussões da SBC, esse assunto voltou a ganhar destaque devido ao fato de alguns concursos, para universidades federais, estarem exigindo graduação em informática, e ignorando pós-graduações, mestrado ou mesmo doutorado na área de TI.

Se por um lado, a regulamentação prejudica os programadores auto-didatas, e beneficia os graduados, com a diminuição concorrência, por outro lado o graduado em TI terá um piso e um teto salarial, que convenhamos, não é interessante.

Mas, existe uma outra ótica…

Quando uma pessoa entra na sala de cirurgia para operar o joelho esquerdo, e acorda com o joelho direito operado, por pura distração do médico, este médico pode ser punido. E quando acontece, a punição serve como alerta para que os outros médicos tenham muita atenção ao desempenhar seu trabalho.

Agora pensando na nossa realidade. Quando um software responsável pela controle do tráfego aéreo falha, de quem é a culpa? E se isto for a causa de um acidente com centenas de mortos, de quem é a culpa? Quais as atitudes para mitigar esse risco? Se não há cabeças transpassadas por lanças, dispostas pelo nosso caminho, quem temerá errar? Quem se preocupará com “detalhes” na hora de implementar um software. Ao meu ver, um software como o utilizado pelos cindactas, deve sim passar por um crivo bastante rigoroso, antes de ser liberado para uso em produção. Porém nem todo software é crítico…

O que eu estou querendo dizer aqui é o seguinte: Se querem regulamentar a profissão de informática, por que não começar aos poucos? Seria uma boa ideia começar por exemplo com sistemas críticos, que envolvam risco à vida, como software de controle de freios ABS, controle de tráfego aéreo, software de medicina à distância, e por aí vai. Pode-se incluir também nessa lista, sistemas governamentais, como o do imposto de renda, ou da urna eletrônica, que envolvam aspectos inclusive da soberania nacional. Para tanto seria criado um nível de analista de software, capacitado a desempenhar estas atividades. O Analista de sistemas cíticos. Este profissional seria capacitado a desempenhar técnicas de métodos formais e cálculo de programas, e todo sistema desse porte deveria ser homologado com um selo do conselho regulador desta profissão.

Ok! Aí eu concordo! Assim seria possível, atribuir responsabilidades quando necessário, sem tirar o sustento de tantos profissionais que dependem da TI, para levar o leite das crianças pra casa.



Fabrício.

Regulamentação da Profissão

Regulamentação da Profissão


Regulamentação é polêmica antiga

Folha de Pernambuco



Bigonha defende livre exercício da Informática

Durante cinco semanas você acompanhou uma série de reportagens sobre os profissionais que trabalham direta ou indiretamente com Informática e conheceu o dia-a-dia e as opções de mercado das profissões de TI.

Essa semana, fique por dentro do debate sobre a regulamentação das profissões de Informática, uma polêmica tão antiga quanto o surgimento da área, na década de 70, e que está longe de ser resolvida.

Quem trabalha com desenvolvimento de software precisa de diploma? Essa pergunta divide as opiniões dos profissionais e acadêmicos de TI. Onze Projetos de Lei (PL) sobre a regulamentação tramitam na comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara dos Deputados. Diante dos impasses gerados pelo conteúdo desses PLs, a comissão designou um deputado para elaborar um projeto substitutivo que contemplasse as justificativas levantadas nos projetos.

Parada desde antes das eleições, dificilmente a matéria será aprovada em todas as comissões até o fim dos mandatos dos deputados, que terminam no dia 31 de dezembro - para ser aprovado, o projeto ainda tem que passar sem mudanças em mais três comissões.

A regulamentação da profissão é discutida pela Sociedade Brasileira de Computação (SBC) desde a década de 70. Para fundamentar seu posicionamento, a SBC realiza constantes debates entre seus mais de três mil associados e criou uma diretoria específica para a questão. “Defendemos uma regulamentação que possibilite o livre exercício da informática, que deve ser tratada como um idioma nacional, usada por toda a população. Assim, da mesma forma que todos devem ter liberdade para ler, escrever e falar, o desenvolvimento e uso da tecnologia da informação não podem ficar restritos a uma classe”, comenta Roberto Bigonha, diretor de regulamentação da profissão da SBC e professor da UFMG.

O diretor-superintendente da Unibratec, David Stephen, acredita que a discussão sobre a obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão reflete dois pontos de vista distintos, o do mercado e o da academia.

“O mercado é reticente com a regulamentação, pois acredita que a medida pode encarecer a mão-de-obra e gerar uma burocracia que pode emperrar a área. A academia, por outro lado, entende que a exigência do diploma valoriza a carreira acadêmica e cria barreiras para que profissionais não formados assumam funções que exigem um conhecimento técnico e teórico”, comenta Stephen.

Para Bigonha, o mercado seleciona naturalmente os melhores profissionais, sejam eles diplomados ou não. “Quem possui formação superior não tem seu emprego ameaçado, pelo menos na teoria, por autodidatas e outros profissionais não diplomados. O mercado escolhe os profissionais de acordo com as suas necessidades. Para construir um muro, por exemplo, não é necessário um engenheiro”.

Stephen discorda: “Mesmo as atribuições mais simples devem exigir uma formação técnica. A área de informática exige uma capacitação cada vez maior, mesmo para as funções menos complexas. Contratar um profissional sem formação é correr um risco desnecessário”.

VEJA MAIS: Folha de Pernambuco






Fabrício.

Profissões de Informática: Regulamentar ou não ?

Profissões de Informática: Regulamentar ou não ?


Postado por Danilo Augusto
26 - janeiro - 2010
15 Comentários



Há muito tempo ouço falar sobre a regulamentação das profissões que envolvem a informática, mas muito pouco tenho ouvido sobre o andamento de projetos de lei que tenham dado algum passo na caminhada rumo à regulamentação.

Apesar de à primeira vista parecer uma boa saída para retirar profissionais picaretas do mercado e facilitar a conquista de direitos trabalhistas, a regulamentação não é vista com bons olhos por todos. Alguns afirmam que os conselhos regionais, como o CREA, só servem para usurpar, através das contribuições anuais, o cidadão que já se afoga em impostos. Outros temem entrar na ilegalidade por não possuir diploma técnico ou superior.Forma-se o bate-boca. Regulamentar ou não ?

Agradeço ao José por ter dado um puxão de orelha em mim no que diz respeito à redação deste artigo

Antes de mais nada precisamos diferenciar o termo regulamentada de reconhecida. Uma profissão pode ser reconhecida, mas não regulamentada, como é o nosso caso. Uma profissão reconhecida é aquela que consta na Classificação Brasileira de Ocupações do Governo Federal e portanto, passa a existir de fato. Já a regulamentação da profissão consiste na implementação de órgãos e organismos que terão como função primordial a fiscalização da atuação dos profissionais ligados ao conselho e disciplinar o exercício da profissão através da lei.

Depois de entender esses dois conceitos, vamos responder algumas perguntas postas num artigo do Luis, Forum PCs:



Fabrício.

Assespro-MG realiza feira de informática para o Comércio na CDL/BH »

« Setor de Tecnologia da Informação pede redução de impostos para crescer


Assespro-MG realiza feira de informática para o Comércio na CDL/BH »

Regulamentação da profissão de TI



Jaqueline Soares

Há mais de uma década tramita no Congresso Nacional uma série de projetos que visam a regulamentação das atividades ligadas à tecnologia da informação (TI). De um lado, estão os que valorizam a posse de diplomas para o exercício profissional. Do outro, aparecem aqueles que acreditam que a regulamentação é negativa em vários aspectos. Entretanto, em alguns países que são destaques mundiais do setor – como França, Inglaterra e Estados Unidos – o exercício da profissão é considerado livre.

A comunidade científica da computação brasileira, por exemplo, representada pela Sociedade Brasileira de Computação (SBC) consolidou sua posição em relação a essa questão formulando três princípios: o exercício da profissão de informática deve ser livre e independer de diploma ou comprovação de educação formal; nenhum conselho de profissão pode criar qualquer impedimento ao princípio acima; a área deve ser auto-regulada.

“A SBC posiciona-se contra o estabelecimento de uma reserva de mercado de trabalho, geralmente instituída pela criação de conselho de profissão em moldes tradicionais, o qual, como já ocorre em muitas outras áreas, pode levar a uma indevida valorização da posse de um diploma em detrimento da posse do conhecimento”, afirmou o professor titular do Departamento de Ciência da Computação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e conselheiro da SBC, Roberto Bigonha.

Para o especialista – que é também PHD em Ciência da Computação – a regulamentação tradicional com reserva de mercado poderá prejudicar o setor no Brasil, pois a oferta de mão-de-obra nacional será fortemente diminuída. “Basta considerar que há no país cerca de 900 mil profissionais de TI em atividade, dos quais calcula-se que não haja mais de 300 mil com diplomas de curso superior de Analista de Sistema, Bacharel em Ciência da Computação ou equivalente. Assim, se houver uma reserva de mercado para apenas 30% da força de trabalho existente, como o setor TI irá sobreviver?”, questionou.

Segundo ele, a regulamentação pode gerar custos desnecessários e paralisar o mercado de trabalho. O preço de uma reserva de mercado desnecessária é sempre muito alto e a falta de mão-de-obra poderá onerar os produtos, visto que a produção de software é intensiva em mão-de-obra. “A falta de profissionais com registro em conselhos poderá levar à busca de soluções no exterior, gerando empregos fora do Brasil”, ressaltou.

Regulamentação da profissão prejudica setor – De acordo com o vice-presidente de Articulação Política da Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação (Assespro Nacional), Luís Mário Luchetta, as formas de regulamentação da profissão tradicionais não se incorporam com as características e necessidades inerentes das atividades de software e serviços de TI. Para ele, a maioria dos projetos de lei hoje em tramitação não possuem consistência legal e podem ser considerados inconstitucionais por imporem algum tipo de restrição ao livre exercício da profissão. “Para que o Estado possa exigir que o exercício de uma atividade dependa da prévia verificação de qualificação profissional, é necessária a presença de uma condição básica, que é a possibilidade de gerar dano social relevante.”

“Diferentemente de outras áreas do conhecimento humano, a informática permeia de forma profunda e evidente em quase todas as áreas do conhecimento”, explicou Luchetta. Segundo o vice-presidente da Assespro Nacional, para resolver problemas com nível adequado de qualidade, além dos conhecimentos técnicos de informática, o profissional deve possuir competência nas áreas da aplicação específica, sejam elas de engenharia, medicina, administração ou música. “No início a multidisciplinaridade da formação profissional era uma conseqüência direta da inexistência de cursos superiores de informática, hoje é uma exigência para atender à demanda da sociedade por aplicações novas e cada vez mais sofisticadas.”

Luchetta acredita que a autorregulamentação do mercado seja a melhor solução. “Qualquer regulamentação que se pretenda criar não será compatível com o dinamismo e multidisciplinaridade, características fundamentais do setor de software e serviços de TI”, concluiu.

Visão do aluno – O estudante do curso de Ciência da Computação, Ronaldo Alfredo Xavier Júnior, se posiciona a favor da criação de um órgão que regulamente a profissão de TI no Brasil. Segundo ele, a falta de uma regulamentação pode prejudicar os que fizeram uma graduação na área. No entanto, questiona que existem excelentes profissionais no mercado, que nunca freqüentaram uma universidade. “É preciso chegar a um meio termo, para que o profissional com um curso superior no currículo não perca seu lugar no mercado”, completou.

Matéria divulgada no dia 7 de setembro de 2010 na coluna Minas tem TI, do jornal Diário do Comércio.



Fabrício.

Dilma Rousseff defende regulamentação de profissões de TI

Dilma Rousseff defende regulamentação de profissões de TI




Por Daniela Braun, para o IDG! Now

Publicada em 22 de janeiro de 2010 às 22h24

Atualizada em 24 de janeiro de 2010 às 14h49



A ministra e o presidente Lula receberam do presidente do Sindpd, Antonio Neto, projeto que regulamenta profissão de Analista de Sistemas.

A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, defendeu hoje que a profissão de analista de sistemas seja regulamentada. “Considero importantíssimo que a profissão, que é diferenciada e tem características específicas, deva ser regulamentada. O presidente determinou que fizéssemos um estudo específico para isso.”



A declaração foi feita nesta sexta-feira (22/1), durante a inauguração da nova sede própria do Sindicato dos Trabalhadores em Processamento de Dados e Tecnologia da Informação do Estado de São Paulo (Sindpd).



Durante a cerimônia, o Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva recebeu das mãos do presidente do Sindpd, Antonio Neto, cópia do projeto de lei do Senado PLS 607/07, de autoria do senador Expedito Junior (PR-RO), que regulamenta o exercício da profissão de Analista de Sistemas.



“Precisamos de um Conselho Federal de Tecnologia da Informação, e sua criação deve ser uma prerrogativa do Executivo”, disse Neto. Segundo estimativa do sindicato, há cerca de 600 mil profissionais de tecnologia no país.



Demanda antiga

A regulamentação da profissão tem sido uma demanda do setor há mais de 30 anos, que é o tempo decorrido desde a apresentação do primeiro projeto de lei ligado ao tema, o PL 1205/79, e tem sido uma demanda do sindicato desde sua fundação, em agosto de 1984. O Sindpd tem hoje 30 mil associados.



O mesmo pedido regulamenta a profissão de Técnico de Informática e outros cargos correlacionados, bem como cria um Conselho Federal de Informática e conselhos regionais nos Estados.



Depois de muita discussão e uma dúzia de projetos, o PLS 607/07 foi aprovado em 19/1/2009 pela Comissão de Justiça e Cidadania do Senado, e seguiu para análise da Comissão de Assuntos Sociais. No entanto, conforme alerta o assessor da presidência do Sindpd, Alessandro Rodrigues, há grande risco de o projeto ser vetado, já que a criação de contribuições financeiras de interesse de categorias profissionais compete somente à União, de acordo com o artigo 149 da Constituição brasileira. Por conta disso, o projeto foi entregue ao presidente, para que o encaminhe ao Congresso.



A nova sede do Sindpd, localizada em um edifício de 3.700 metros quadrados próximo ao centro da cidade de São Paulo, já foi usado pelo Partido dos Trabalhadores (PT) para a campanha do presidente Lula em 2006. No local serão oferecidos cursos de aprimoramento profissional - incluindo diferentes liguagens de programação de rede -, além de atendimento jurídico, social, médico, esportivo e de lazer, informa o sindicato.



Fabrício.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Pensamento de um representante político sobre o controle da internet


O deputado federal e ex-ministro das Comunicações, Miro Teixeira, se disse preocupado com o que chamou de tentativas de controlar a internet.

Ele participou da mesa redonda do Seminário Cultura de Liberdade de Imprensa, realizado pela TV Cultura entre a quinta-feira, 25, e a sexta, 26, em São Paulo.

“Precisamos discutir internet. Parece que estão querendo controlar a internet. As autoridades não querem ser fiscalizadas e a internet aumenta o controle sobre eles”, afirmou. “A internet é anárquica e estão querendo controlar a internet”, acrescentou.

Fonte: http://blogs.estadao.com.br/radar-politico/2010/11/26/miro-teixeira-diz-estar-alerta-a-tentativas-para-controlar-a-internet/


Eduardo dos Anjos
Richard dos Santos





Liberdade na internet corre sério risco

No dia 22 de novembro de 2010, o jornal O Globo informou  que tramita nos EUA um projeto de lei de censura à internet. 

Batizado de Combating Online Infringement and Counterfeits Act, dá poder ao governo para mandar bloquear sítios e domínios. 

“E não é só essa a ameaça à privacidade na rede mundial. Segundo o The New York Times, diretores do FBI já se reuniram com executivos da Google e Facebook, entre outras empresas, para discutir uma proposta que torne mais fácil grampear internautas”.

O projeto em tramitação visa reforçar uma lei de 1994, chamada de Communications Assistance for Law Enforcement Act, definindo que as operadoras de telecomunicações e os provedores de internet e banda larga devem cumprir as ordens judiciais que exijam escutas telefônicas. 

Agora, o FBI quer estender o controle também às gigantes do setor, como Google e Facebook.

A desculpa usada é o da defesa do direito autoral, mas o intento evidente é censurar o conteúdo na internet.


Fonte: http://www.planetaosasco.com/oeste/index.php?/201011223271/Coluna-politica/liberdade-na-internet-corre-serio-risco.html 




Eduardo dos Anjos
Richard dos Santos

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

[Software Livre] Lei garante preferência ao Software Livre

Vinicius Aguiari, de INFO Online
Quinta-feira, 25 de novembro de 2010 - 10h14




SÃO PAULO - A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara dos Deputados aprovou ontem (24) a proposta que dá preferência para softwares livres na contratação de bens e serviços pela União, pelos estados, pelo Distrito Federal e pelos municípios.

Notícia completa.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Internet & Negócios: e-Mail Marketing

 
O e-mail marketing é uma ferramenta que objetiva um maior relacionamento com o cliente, através da divulgação de produtos e serviços em uma forma de propaganda virtual. A seguir algumas razões para sua utilização:
  • Agilidade, tanto no envio quanto no retorno, que avalia quantos e-mails chegaram ao destino com sucesso e quantos e-mails, que por algum motivo, não chegaram.
  • Mensurabilidades, através das estatísticas oferecidas pelos sites, que possibilitam visualizar quantas pessoas receberam o e-mail marketing, e se houve um aumento significativo após sua utilização.
  • Interatividade, pois no e-mail marketing pode conter um link que possibilite o destinatário enviar alguma resposta ou realizar alguma consulta mais específica do produto ou serviço.
  • Alta taxa de resposta, que depende da seriedade da campanha. Enviar o e-mail apenas aos destinatários que autorizam o recebimento resulta em altíssimos índices de retorno.
Essa questão de cuidar para que a campanha tenha seriedade, é a mais importante do e-mail marketing, pois se isso não for levado em consideração, a campanha pode resultar em conseqüências que podem não só despertar a insatisfação dos destinatários, mas também ser barrado pelos principais provedores e ter o site da empresa tirado do ar. Portanto, e-mail marketing deve ter características que o diferencie do SPAM, que é o mau uso dessa ferramenta.

Fonte: http://www.e-commerce.org.br/e-mail_marketing.php
Postado por: Nathalia Slaghaunofi Cinegaglia
                     Daniel Romagnoli de Goes

[Software Livre] Empresas brasileiras são exemplo em software livre

    As empresas brasileiras estão se sobressaindo no quesito software livre. Pesquisas recentes realizadas pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil, apontam que entre as grandes corporações brasileiras 61% estão sendo favoráveis a utilização de software livre.
    Ao considerar todos os portes de empresas esta margem cai para 26% sendo ainda assim uma boa margem se comparada ao cenário internacional, que não chega a 10% o número de empresas que empregam algum tipo de software livre em sua infraestrutura de TI.
    Infelizmente ainda há muita resistência na adoção de software livre, principalmente por empresas de pequeno porte que possuem uma alta representatividade em números porém contribuem para um baixo nível de aceitação do software livre.

[Fonte]

http://info.abril.com.br/professional/linux-cia/empresas-brasileiras-sao-exemplo-em-software-livre.shtml

[Autores]

Samuel da Silva Remoardo
Thiago Macedo Silvestre

Eleições na web será um dos temas discutido na Campus Party 2011


Neste ano de eleições, a web foi uma das principais mídias utilizadas pelos candidatos para se aproximar dos eleitores e mostrar suas propostas. As eleições de 2010 foram as primeiras onde foi possível utilizar redes sociais, mas como os candidatos fizeram uso desses recursos e o que podemos esperar para os próximos pleitos? Este é o tema de um dos debates (mesa redonda) da Campus Party 2011, na área de Social Media.

Eleições na web já havia sido tema da Campus Party 2010, mas agora, com maior abrangência de ferramentas que puderam ser utilizadas, será possível avaliar o que funcionou e o que se provou um fracasso.

Nesta mesa redonda, profissionais falam das experiências de 2010 e o que podemos esperar para os próximos pleitos. O debate contará com Fernando Barreto (Eulembro.com.br) e Marcelo Soares (MTV).

Autores: Talita Cristina Pagani Britto
              Carlos Augusto Pereira de Souza

Fontes:
http://www.campus-party.com.br/2011/social-media.html#planetario
http://www.interney.net/?p=9771518

FBI dialoga com Google e Facebook sobre formas de monitorar a Internet

Objetivo é estender a lei que obriga operadoras a instalar escutas telefônicas mediante ordem judicial às mensagens enviadas pela rede.

O Escritório Geral de Investigação dos Estados Unidos, mais conhecido como FBI, está em tratativas com as maiores empresas da Internet no sentido de obter acesso mais fácil a dados confidênciais quando estes forem importantes para a solução de crimes. Robert S. Mueller III, diretor da entidade, iniciou sua viagem ao Vale do Silício na terça-feira (17/11) e deve se encontrar com os principais executivos da região.

“Eu posso confirmar que o diretor do FBI, Robert Mueller, visitará o Facebook durante a sua estadia no Vale do Silício”, admitiu Andrew Noyes, relações públicas da maior rede social do mundo. Outra que deverá ser ouvida é a Google, apesar de nenhum executivo da empresa ter se manifestado.

O objetivo da visita é negociar a expansão da Lei de Assistência das Comunicações às Aplicações da Justiça, criada em 1994. Com ela, tornou-se obrigatório que operadores tais como Verizon e AT&T estejam aptas a instalar escutas telefônicas em números de suas redes imediatamente após ordem judicial.

Agora, a intenção do FBI é fazer com que as companhias de Internet fiquem sujeitas à mesma lei. Elas teriam que desenvolver um sistema capaz de interceptar e desvendar mensagens criptografadas enviadas a partir de seus serviços. Mesmo os e-mails que usassem aplicações baseadas em outro país, ao tentarem chegar a algum destinatário americano, passariam por um servidor central, onde seriam investigadas.

Fonte : http://idgnow.uol.com.br/seguranca

Mauricio G. Sahão
Paulo Gifallis

Video Game - diversão ou vício?



Fonte: youtube.com

Thiago Mussato da Silva
Gustavo Sanches

Novo Android poderá ser usado como cartão de crédito

O CEO do Google, Eric Schmidt, anunciou na conferência Web 2.0 que a próxima versão do sistema operacional para smartphones, o Android 2.3 Gingerbread, terá uma função que permitirá aos consumidores que utilizem seus celulares como cartões de crédito para fazer compras em lojas ou restaurantes.
A tecnologia foi chamada de Near Field Communications, ou "Comunicação de campo próximo", e consiste em um chip especial que troca as informações assim que o usuário aproxima seu smartphone do terminal. Segundo Schmidt, a tecnologia reduz o risco de fraudes, já que o celular deve estar com seu dono para ser utilizado na compra.
Durante a apresentação, Schmidt demonstrou o sistema em um aparelho que carregava no bolso que, apesar de estar parcialmente coberto por fitas, parecia ser o novo Nexus S.
 
Fonte: Olhardigital.com.br
(Mauricio e Leandro)

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Saiba como funciona o "escudo dourado" do governo chinês na web

O sistema de monitorização da Internet na China envolve cerca de 30 mil censores, que vigiam os fóruns e outros locais de debate online e removem os comentários sobre assuntos sensíveis numa questão de minutos.

Este sistema, designado pelo governo de “Projeto Escudo Dourado”, é capaz de monitorar praticamente todo o tráfego de Internet que entra na China através dos cabos de fibra óptica localizados em três pontos no país.

Parte do equipamento que constitui o “Escudo Dourado” – também conhecido pelos internautas como “Great Firewall” – foi fornecido pela empresa norte-americana de soluções de redes e comunicações Cisco.
A questão da censura na China voltou a ganhar destaque recentemente, após os jornalistas que estão a fazer cobertura dos Jogos Olímpicos se terem queixado de que não conseguiam aceder a vários sites, incluindo os da Amnistia Internacional, da BBC e da rádio alemã Deutsche Welle.
Após negociações com o Comité Olímpico Internacional (COI), as autoridades chinesas acordaram em levantar as restrições de acesso a algumas páginas Web.
Esta medida de cedência não abrange no entanto os sites sobre questões consideradas sensíveis pelo governo, como o respeito pelos direitos humanos na China, o movimento espiritual Falungong e a independência do Tibete, apesar de anteriormente os organizadores terem prometido liberdade total aos midia internacionais.


Para saber mais acesse: http://g1.globo.com/Noticias/Tecnologia/0,,MUL1451977-6174,00-CONTROLE+CENSURA+E+HACKING+MARCAM+A+INTERNET+NA+CHINA.html

http://www.safernet.org.br/site/noticias/censura-saiba-como-funciona-escudo-dourado-governo-chin%C3%AAs-web



Fonte: http://www.depurar.net/seguranca-pc/china-monitorada-pela-internet



Richard dos Santos
Eduardo dos Anjos

Jovem que invadiu e-mail de Sarah Palin recebe sentença de prisão




O jovem de 22 anos que invadiu em plena campanha presidencial dos EUA o e-mail da ex-candidata republicana à vice-presidência Sarah Palin recebeu sentença de um ano e um dia de prisão na sexta-feira (12).
Em 2008, David Kernell, estudante na Universidade de Tennessee, entrou facilmente na conta do Yahoo! de Sarah, conseguindo criar uma nova senha de acesso. Na sentença, após cumprir um ano de prisão, ele teria ainda mais três anos de liberdade condicional, pelo tribunal de Knoxville, em Tennessee.
O juiz, no entanto, recomendou que ele seja autorizado a cumprir a pena em regime semi-aberto. A decisão será tomada pelos serviços penitenciários do Estado. Kernell foi declarado culpado em abril por um júri por "acesso ilegal a um computador" e "obstrução à justiça". O júri não conseguiu, no entanto, chegar ao veredicto de culpado por "fraude".
Após ter invadido a conta da ex-companheira de chapa de John MacCain, o estudante, filho de um representante local do partido democrata, publicou na internet alguns dos e-mails e duas fotos de família


 Ele contou que conseguiu facilmente reconfigurar a senha de acesso da conta de Palin ao responder a questão de segurança "Onde você conheceu seu marido?", cuja resposta ele encontrou em poucos minutos na internet.
Quando o jovem foi considerado culpado na primavera passada, a musa do movimento ultraconservador "Tea Party" havia declarado: "Minha família e eu estamos satisfeitos com o júri que avaliou minuciosamente e atentamente as provas e chegou a um veredicto justo".



Michel
Marcelo

Fonte : http://g1.globo.com

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Quer conectar todos os seus eletrônicos sem o uso de fios? Saiba mais sobre o DLNA

Que tal ver as fotos da última viagem na sua TV de 50 polegadas? Ou assistir aos vídeos que gravou com o celular no conforto da sua sala? Talvez ouvir aquelas músicas que estão no computador pela caixa de som mais potente, só que sem precisar carregar o computador para perto dela? Tudo isso é possível sem a utilização de fios. Basta que os equipamentos ofereçam essa tecnologia aqui, a DLNA. Hoje, mais de 5 mil produtos de diferentes marcas já trazem este selinho e você pode utilizar todos eles para conversarem entre si e transferirem conteúdo multimídia. "DLNA quer dizer Digital Living Network Alliance. Na verdade, é um padrão para que equipamentos distintos conversem e que você consiga transportar o seu conteúdo digital, que é muito presente na vida das pessoas hoje, de um aparelho para outro", explica Lucio Pereira, gerente de comunicação e propaganda da Sony Brasil.
Tudo funciona de uma maneira bem fácil. É, literalmente, ligar e utilizar. Na TV, o menu é bastante amigável. Basta você escolher o equipamento de onde deseja puxar o arquivo e pronto. Tudo aparece para você como num passe de mágica. Para o DLNA funcionar e conectar todos os aparelhos, é preciso que a residência tenha um roteador. Assim, TV, aparelho de som, celular... tudo se encontra e compartilha conteúdo. Mas para que tudo isso aconteça da melhor maneira, é necessário que o computador possua um bom processador. "Para isso, temos essa família nova, a Intel Core, e os processadores Core i5 e i7 são perfeitos para esse tipo de era multimídia", define Denise Pereira, gerente de marketing de consumo da Intel Brasil.

 


(Leandro e Maurício)

terça-feira, 9 de novembro de 2010

As Vantagens dos Jogos Online Infantis

Jogos InfantisQuem nasceu depois da democratização dos computadores é capaz de ter uma intimidade muito maior com essas máquinas maravilhosas do que aqueles que vieram de um mundo completamente “off-line”. As crianças de hoje enxergam a tecnologia e a interação que é possível com esses equipamentos de forma muito mais transparente e lúdica do que antes. Mal já nascem e os computadores estão completamente integrados ao seu dia a dia e as suas vidas.



 
Os Jogos online voltados para o público infantil que contenha personagens amigáveis para as crianças promovem uma cálida e acolhedora sensação familiar e melhoram muito o resultado do aprendizado geral; garantindo bons resultados no ensino de geometria, matemática, línguas e noções de moral, cidadania e comportamento social. Melhorando o raciocínio lógico e espacial, promovendo uma melhora na interação entre elas e os adultos e garantindo ganhos sensíveis e mensuráveis na leitura, na fala, na escrita, nos cálculos e em todas as áreas que devem constar para garantirmos um aprendizado completo para as crianças.

Temas cuidadosamente elaborados e pensados para provocar uma experiência lúdica potencializada nas crianças, facilidade de operação e alta jogabilidade garantem aos jogos infantis online uma posição de destaque no mundo dos jogos eletrônicos para crianças. Os sites que oferecem os jogos infantis online gratuitamente ainda garantem o acesso a essas tecnologias de aceleração do aprendizado para crianças de baixo poder aquisitivo, oriundas de famílias que não podem pagar por escolas que tenham um programa educativo voltado para esse aspecto do ensino. O que pode trazem enormes benefícios intelectuais para elas, suprindo eventuais deficiências apresentadas por algumas escolas públicas. Isso além de servirem como um grande apoio ao desenvolvimento motor, cognitivo e intelectual.

Uma realidade que é corroborada por inúmeros estudos científicos realizados por especialistas do mundo todo e adotada pelas escolas mais evoluídas de várias partes do mundo. Garantindo diversão, alegria e garantindo um bom aprendizado ao mesmo tempo.


Fonte: http://www.ancorador.com.br/

Gustavo Sanches
Thiago Mussato da Silva



[software livre] 10 razões para as empresas considerarem os softwares de código livre


Segundo publicação da IDG NOW!, o uso de softwares open source, como o Linux, tem muitas vantagens além do preço. Segue as 5 principais.


1 – Segurança
É difícil pensar em um argumento melhor do que a superioridade das ferramentas de código aberto em termos de segurança.

2 - Qualidade
O que é melhor? Um software empacotado por um grupo pequeno de profissionais ou um software em criação constante por milhares de desenvolvedores?

3 – Personalização
Ter um software que pode ser alterado e customizado de acordo com o gosto da empresa, sem precisar esperar avanços por parte do fabricante, é também uma das maiores vantagens.

4 – Liberdade
Quando os negócios se voltam ao código aberto, as empresas ficam livres da ameaça de ser aprisionada dentro de pacotes proprietários engessados.

5 – Flexibilidade
Quando a empresa usa softwares como Windows ou Office, entra em um ciclo no qual precisa atualizar software e hardware infinitamente. O código livre, por outro lado, usa muito menos recursos da máquina e pode ser rodado até mesmo em hardwares mais lentos. A empresa decide a hora de atualizar, não o fornecedor.

Para visualizar a publicação completa clique aqui.

[Fonte]
http://idgnow.uol.com.br/computacao_corporativa/2010/11/09/10-razoes-para-as-empresas-considerarem-os-softwares-de-codigo-livre/

[Autores]
Samuel Silva Remoardo
Thiago Macedo Silvestre

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Hacker invade webcam



O FBI alertou para um crime on-line em que um californiano de 31 anos enviava e-mails e mensagens em redes sociais contendo um suposto “vídeo assustador” e que, ao ser aberto, infectava o computador das vítimas. Tendo o controle do sistema, ele procurava por imagens comprometedoras, depois obrigava a vítima tirar fotos e criar vídeos com mais conteúdo explícito. A polícia chamou o crime de “sextortion”, ou extorsão sexual.

“O mais assustador é a facilidade com que ele invadiu os computadores das vítimas”, afirmou o agente especial do FBI Jeff Kirkpatrick. “E ele não era nenhum gênio da informática. Qualquer um poderia ter feito isso vendo vídeos disponíveis on-line e seguindo as instruções”.

O homem se passava por amiga ou até irmão de cada uma das 230 vítimas para convencê-las a ver o “vídeo” enviado. Muitas das vítimas eram adolescentes, segundo a polícia. A investigação levou dois anos e o acusado foi preso em junho, mas o caso só veio a público esta semana.

Depois de infectar um computador, o golpista monitorava a webcam e o microfone das vítimas, aproveitando-se do fato de que muitas jamais desligavam o computador. Com isso, ele conseguiu fotos de cenas comprometedoras para, depois, fazer suas exigências. “Ele usava o medo delas para controlá-las”, disse a agente Tanith Rogers, que também trabalhou na investigação.

Em um caso, ele enviou um e-mail com uma foto pornográfica da vítima e disse que se ela não gravasse um vídeo para ele, os pais iriam saber da presença das fotos no computador.

O FBI divulgou a lista de nomes de usuário e e-mails usados pelo criminoso para descobrir se há outras vítimas que ainda não foram identificadas. O órgão policial ainda sugeriu que as pessoas desconfiem de mensagens de e-mail, não acreditem cegamente no antivírus e que não tenham medo de falar com os pais ou com a polícia caso venham a ser vítimas desse tipo de golpe.


 Marcelo
 Michel

 Fonte : G1

Site da Marinha Real Britânica é invadido por hacker

LONDRES - O site da Marinha Real Britânica foi retirado do ar após ter sido atacado por hackers. Ao acessar a página, os internautas encontram um aviso informando que ela está em manutenção.
Em um comunicado, a Marinha afirmou que a página foi invadida durante o fim de semana mas que nenhum "dano maligno" foi encontrado.
"O site da Marinha Real foi retirado do ar temporariamente", disse o comunicado."Equipes de segurança estão investigando o ocorrido. Os hackers que invadiram a página não tiveram acesso a qualquer informação confidencial".
Segundo o site InformationWeek, o que ocorreu foi um ataque ao banco de dados SQL da página. O responsável pela invasão teria sido um hacker romeno conhecido pelo apelido de TinKode. Em seu blog, ele afirmou ter hackeado o site na sexta-feira.
O site da Marinha Real Britânica é usado principalmente como uma página de relações públicas da instituição, com detalhes sobre operações, programas, equipamento e oportunidades de emprego.

Fonte: http://oglobo.globo.com/tecnologia/mat/2010/11/08/site-da-marinha-real-britanica-invadido-por-hacker-922975332.asp

Paulo Gifalli
Mauricio G. Sahão

domingo, 7 de novembro de 2010

Os Estados Unidos pretendem ter o domínio da internet

A hegemonia estadunidense sobre a Internet dá aos Estados Unidos, em teoria, o poder de limitar o acesso a qualquer site da rede, em qualquer país que seja. Os EUA podem também bloquear todos os envios de mensagens eletrônicas do planeta. Até hoje, isso jamais foi feito. Mas a possibilidade de fazê-lo existe. E essa simples eventualidade inquieta profundamente numerosos países.

Ainda mais agora com a nova versão do projeto de lei feita pelo senador Jay Rockefeller, que, entre outras situações, afirma que o Poder Legislativo pode assumir o controle do setor privado da rede.

Segundo informações do The Inquirer, o Presidente pode declarar emergência de segurança cibernética para mapear as redes privadas consideradas críticas e exigir que as empresas compartilhem informações com o governo.

A Internet Security Alliance afirma que a lei é muito vaga e adotá-la seria prejudicial para empresas. Já a Casa Branca vê com bons olhos o projeto, que poderia, por exemplo, direcionar o público em uma crise e garantir a economia.

Fonte:
http://usstar.com.br/blog/?p=3545

http://diplomatique.uol.com.br/acervo.php?id=1264&tipo=acervo&PHPSESSID=214ebd9b3d5b164f97b1bc741894a117



Richard dos Santos
Eduardo dos Anjos

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

[Software Livre] Hardware livre


A FSF (Free Software Foundation) anunciou que irá certificar o hardware livre, trata-se da certificação de dispositivos que permita o acesso e alteração de softwares e firmwares que acompanharão equipamentos com o selo da FSF garantindo aos usuários a liberdade de software e consequentemente maior compatibilidade com sistemas livres. Entenda um pouco melhor o que é hardware livre acessando este link: Robótica livre.

[Fonte]
Free Software Foundation certificará hardware livre
http://br.noticias.yahoo.com/s/15102010/7/tecnologia-negocios-free-software-foundation-certificara.html

[Autores]
Samuel da Silva Remoardo
Thiago Macedo Silvestre

Crianças precisam de limites para brincar com jogos eletrônicos

 
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=F_zevDnLiaE
 
Thiago Mussato da Silva
Gustavo Sanches

A disputa pelo controle da rede


Desde que a internet evoluiu para a Web 2.0 tem surgido inúmeras possibilidades de compartilhamento, desmercantilização e colaboração por meio da internet, o que sem dúvida alguma permite evidenciar a autonomia dos grupos sociais em articular e gerar inteligência coletiva.
Há aproximadamente um ano atrás, alguns países começaram a tentar coibir tais atitudes, por exemplo a lei de restrição à internet na França (aprovada por proposta e pressão do governo Sarkozy mas derrubada em seguida pelo tribunal constitucional), o processo contra o grupo sueco Pirate Bay, cujo site facilita a troca de arquivos digitalizados e, no Brasil, o projeto de lei do senador Eduardo Azeredo.
Trata-se de medidas fortes que envolvem três agentes fundamentais:
·                    Empresas dominantes em setores onde o capital está se tornando rapidamente obsoleto. Seu poder econômico está minguando, mas conservam enorme capacidade de articulação política e em especial de lobbyng;
·                    Os segmentos dos Estados mais ligados à repressão, controle social e vigilância. São eles que procuram associar troca de arquivos digitais com “terrorismo”. Fato emblemático: a Concenção de Budapeste, onde se armou a ofensiva desencadeada agora contra a liberdade na rede, foi firmada dois meses após os atentados de 11 de setembro de 2001, num momento político marcado pelo medo. O Brasil não está entre os cerca de 40 países signatários;
·                    A velha mídia, que ideologicamente não consegue conceber relações sociais pós-capitalistas.


Fonte: http://resistir.info
Autores: Richard dos Santos
Eduardo dos Anjos