quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Quase 50% dos internautas brasileiros tem dificuldade em distinguir e-mails de spams

Pesquisa indica ainda que as redes sociais são o disfarce preferido dos spammers na hora de invadir a caixa de mensagens dos usuários.

Quase metade dos internautas brasileiros (49,7%) tem dificuldade em distinguir e-mails de spams. A informação vem de uma pesquisa realizada pela Inova, empresa especializada em tecnologia de e-mails e que entrevistou também usuários chineses, europeus e norte-americanos.

À frente dos internautas nacionais, apenas os chineses – com 74% - declararam ter dúvidas na hora de saber o que, de fato, são e-mails e o que se configura em spams. Os usuários europeus vêm em terceiro na relação (44%) e os norte-americanos em quarto, com 35% deles.“O nível de sofisticação usado na hora de ‘disfarçar’ um spam e as técnicas que os spammers usam para burlar soluções de segurança tendem a confundir muitos dos internautas“, afirmou Alex Panagides, CEO da Inova. “O mais aconselhável é observar o endereço do remetente, pois é um item que pode ser facilmente forjado. Além disso, antes de clicar em qualquer link, é preciso certificar-se na barra de status se o link realmente aponta para um domínio previamente conhecido”.

Métodos de segurança

O estudo da Inova indica ainda que os internautas brasileiros usam métodos diversos para combater os spammers. Isso porque 42,6% deles dizem ter uma conta de e-mail específica para atividades que podem atrair mais spams. Já 29% dos usuários afirmam dispor de algum software antispam em seu PC e 35,9% declararam utilizar o serviço antispam do provedor de e-mail. Por fim, apenas 19,8% disseram não utilizar qualquer proteção contra spam.“Embora ter um e-mail para atividades que atraiam mais spams possa ser útil, essa estratégia vai exigir dos usuários mais tempo e esforço de gerenciamento” declarou Panagides. “Mas o que soluciona realmente o problema é adotar um software efetivo. Hoje já existem algumas soluções capazes de proteger os usuários e, claro, há também muitas soluções que são apenas paliativos”, completa.

Fonta: idgnow.uol.com.br

Mauricio Gallis Sahão
Paulo Gifalli

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